
A Caixa Econômica Federal vai celebrar seus 165 anos, em 2026, com a reedição de obras encomendadas ao escritor Eduardo Bueno, o Peninha. O contrato, assinado em janeiro deste ano, tem valor de R$ 3,27 milhões e foi firmado sem licitação, conforme registro no Diário Oficial da União de 23 de janeiro.
O projeto prevê a atualização dos títulos “Caixa: Uma História Brasileira” (2002) e “Caixa: 150 Anos de uma História Brasileira” (2010). Além de novas versões impressas, estão previstas uma edição bilíngue em formato digital e uma websérie documental inspirada no conteúdo das obras.
A oficialização do contrato coincidiu com um período de críticas ao escritor por causa de declarações públicas. Em vídeo divulgado no Instagram, Bueno ironizou a morte do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk.
“É sempre terrível, né? Um ativista ser morto por suas ideias, exceto quando é o Charlie Kirk. Mataram o Charlie Kirk. Ai, coitado, tomou um tiro, não sei se na cara”, disse.
Na sequência, fez referência às filhas do influenciador:
“O Charlie Kirk. Tem duas filhas pequenas, que bom para as filhas dele, né? Que bom.”
Esse não foi o primeiro episódio do tipo. Em 2021, durante participação em um podcast, Peninha declarou que torcia para que políticos de direita morressem.
Gaúcho, Bueno construiu carreira como jornalista, tradutor e escritor. Tornou-se conhecido nacionalmente com a coleção Terra Brasilis, que ultrapassou 1 milhão de exemplares vendidos.
Também foi o responsável por trazer ao português o clássico On the Road, de Jack Kerouac, e já atuou em redações como a do jornal O Estado de S. Paulo e da TV Cultura.
Com estilo marcado pela ironia e provocações, mantém um canal no YouTube e já recebeu prêmios como o Jabuti e a Ordem do Mérito Cultural.
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