
Em viagem à Itália, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez duras críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu que o governo italiano não extradite a deputada Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-assessor Eduardo Tagliaferro, investigados no Brasil. O discurso foi realizado neste domingo (31), em um evento promovido pela Liga, partido de direita italiano.
“O Brasil tem o ministro da nossa corte de caçar. Ele condenou Bolsonaro por atos antidemocráticos apenas por criticar o sistema eleitoral e fazer discursos contra a esquerda corrupta”, declarou Flávio, comparando a atuação de Moraes à de ditadores da América Latina.
O senador citou ainda que, por decisão judicial, seu irmão Eduardo Bolsonaro vive nos Estados Unidos com a família e está proibido de manter contato com o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Isso mesmo. Um juiz proibiu o filho de falar com o próprio pai”, afirmou.
Apelo contra extradição de Zambelli
No mesmo discurso, Flávio fez um apelo direto às autoridades italianas: “Peço que a Itália não mande Carla Zambelli e Tagliaferro de volta, pois lá ela poderá morrer na cadeia injustamente.”
A deputada e seu ex-assessor viajaram para a Europa após a abertura de investigações no Brasil. O caso tem gerado forte repercussão entre aliados do ex-presidente.
Críticas à imprensa e à violência política
Flávio Bolsonaro também reservou parte de sua fala para atacar a imprensa brasileira, a quem acusou de contribuir para episódios de violência contra políticos conservadores. “A grande mídia, pare de mentir sobre nós. Pare de nos chamar de extremistas, pois vocês têm parcela de responsabilidade na facada em Jair Bolsonaro e no tiro em Donald Trump”, declarou.
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