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Tagliaferro afirma ter enviado denúncia contra Moraes às autoridades dos EUA

Ex-assessor do ministro do STF diz que documentos já estão em posse do governo norte-americano

Publicada em 02/10/2025 às 09:48h - 33 visualizações

por Contra Fatos


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O perito Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), declarou que encaminhou documentos de denúncia contra o magistrado a autoridades dos Estados Unidos. Segundo ele, parte do material já teria sido utilizada para fundamentar  impostas por Washington.

“O material já se encontra em poder deles”, afirmou em entrevista nesta quarta-feira (1º).

Conduzido pela polícia na 

 

Tagliaferro contou que foi abordado por agentes italianos em sua residência, de madrugada, e levado à delegacia para ser notificado sobre um pedido de  expedido pelo .

“Eles chegaram por volta das 4h, tocaram a campainha, me informaram que tinham um ofício para me entregar, e que eu deveria acompanhá-los até a central dos Carabinieri aqui na Itália, somente para ser cientificado”, relatou.

O ex-assessor reforçou que não foi preso. Após prestar esclarecimentos, foi liberado, mas recebeu como medida cautelar a proibição de deixar a cidade onde vive. Segundo ele, não há restrições de horários, nem de uso de internet ou redes sociais.

 

Processo de extradição pode levar até dois anos

A defesa de Tagliaferro afirmou que o procedimento de extradição solicitado pelo Brasil pode durar entre sete meses e dois anos, dependendo da velocidade da tramitação judicial.

Ele é acusado de vazar mensagens trocadas com servidores do Judiciário, conduta que, de acordo com a acusação brasileira, configuraria organização criminosa e atentado contra o Estado Democrático de Direito. O perito nega e alega que o conteúdo revelado expôs condutas ilícitas atribuídas a Moraes e sua equipe.

 

“Na Itália não é crime”

Tagliaferro sustenta que as acusações que enfrenta no Brasil não são consideradas crime na Itália.

 

“Se esses dados vazados são crimes de uma pessoa, aqui não é crime, é o contrário: você recebe até recompensa”, afirmou. “É obrigatório fazer isso na Itália.”

Ele também disse que nunca assinou termos de sigilo que impedissem o compartilhamento das mensagens, frisando que as conversas ocorreram por meio de celulares pessoais.

Repercussão internacional

O perito afirmou que houve uma tentativa de inclusão de seu nome na lista da Interpol, mas que o pedido foi rejeitado.

 

“Se meu nome estivesse na Interpol, eu já estaria detido”, disse.

Segundo ele, as autoridades italianas não têm conhecimento das sanções internacionais já aplicadas contra Moraes pelos EUA.

“Eles não sabem sequer quem é Moraes, qual o poder que ele tem, e muito menos que já foi sancionado pelos Estados Unidos.”

Tagliaferro afirmou ainda que seguirá apresentando denúncias:

“No Brasil, sei que vou ser condenado, vou ser um monstro, mas quero que ele se dane. Vou continuar denunciando.”

 

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