Um relatório produzido pela Functional Government Initiative e pelo Center for Renewing America revelou que o governo de Joe Biden destinou mais de US$ 1,1 trilhão para programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em diversas agências federais dos Estados Unidos.
O estudo, publicado na segunda-feira (3), analisou os gastos em 24 órgãos do governo e identificou 460 programas que alocaram recursos para iniciativas relacionadas à DEI. Segundo o documento, o aumento dos investimentos nessas políticas foi impulsionado por ordens executivas assinadas por Biden desde o início de seu mandato.
O Decreto 13.985, assinado em 20 de janeiro de 2021, estabeleceu uma abordagem governamental para incorporar DEI em todas as áreas da administração pública. Em fevereiro de 2023, Biden ampliou essa exigência, determinando que todas as agências federais elaborassem planos anuais de ação para equidade.
“O governo Biden aparentemente gastou trilhões em iniciativas relacionadas à DEI de uma maneira e em uma velocidade que obscureceram a percepção pública sobre o peso financeiro desse compromisso”, afirma o estudo.
Os pesquisadores alertam que o valor real pode ser ainda maior, pois nem todas as despesas puderam ser contabilizadas com precisão devido à falta de transparência em determinados setores.
Entre os órgãos que mais investiram em políticas DEI, destacam-se:
Os recursos foram direcionados para uma ampla gama de programas, incluindo treinamentos de diversidade para funcionários públicos, subsídios para empresas lideradas por minorias e assistência a comunidades consideradas “desfavorecidas”.
Um dos exemplos citados no relatório foi o pagamento de US$ 2,2 bilhões a fazendeiros negros e outras minorias, sob a justificativa de que teriam enfrentado discriminação ao solicitar empréstimos do Departamento de Agricultura.
O Departamento de Defesa destinou US$ 114,7 milhões para programas de diversidade em 2024, um aumento significativo em relação aos US$ 68 milhões de 2022.
Os recursos foram usados para iniciativas como:
O relatório questiona a eficácia dessas políticas no setor militar, alertando que os gastos com DEI podem estar desviando recursos essenciais para áreas estratégicas das Forças Armadas.
Com a provável eleição de Donald Trump, o estudo recomenda que Congresso e Executivo reavaliem os gastos e considerem cortes em programas que não apresentem impacto mensurável.
“A eliminação de programas DEI explicitamente dedicados poderia gerar economia imediata e significativa para os cofres públicos”, sugere o relatório.
Os pesquisadores propõem três opções para os 460 programas analisados:
O relatório conclui que uma revisão dessas políticas poderia direcionar recursos para prioridades governamentais mais urgentes, como segurança nacional, infraestrutura e redução do déficit público.
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