Desde o início desta sexta-feira (13), sirenes soaram em diversas regiões de Israel, alertando a população para a possibilidade de ataques em meio à ofensiva israelense contra o Irã. À noite, o governo iraniano iniciou sua retaliação com o lançamento de centenas de mísseis em direção ao território israelense, conforme as primeiras avaliações das defesas locais.
Minutos após a primeira onda, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que o Irã lançou um segundo ataque de mísseis. Interceptações foram observadas sobre Jerusalém, conforme relato ao jornal The Jerusalem Post.
Esse é o terceiro ataque direto do Irã contra Israel, fato até então inédito, que tem elevado a tensão na região.
O primeiro ataque ocorreu em abril, na chamada Operação Promessa Verdadeira, envolvendo mísseis e drones disparados do Irã, Iraque, Líbano e Iêmen. A ofensiva foi uma resposta ao bombardeio israelense no consulado iraniano em Damasco, que matou dois generais iranianos. Israel reportou a interceptação de 99% dos projéteis, com danos limitados e ferimentos em civis de ambos os lados.
Em 1º de outubro, o Irã intensificou a ofensiva com a Operação Promessa Verdadeira 2, lançando cerca de 200 mísseis balísticos, incluindo modelos hipersônicos como o Fattah. Os alvos foram bases aéreas em Negev e Tel Nof, além da sede do Mossad. Apesar da maioria dos mísseis terem sido interceptados, houve danos significativos, como a destruição de uma escola em Gedera e um restaurante em Tel-Aviv. O ataque causou pelo menos duas mortes e vários feridos.
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O governo do Irã justificou suas ações como retaliação aos assassinatos de líderes do Hamas e do Hezbollah, atribuídos a Israel, marcando uma escalada contínua do conflito no Oriente Médio.
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